Tomar do Geru é um município brasileiro do estado de Sergipe, situado na Região Nordeste do Brasil. Emancipado definitivamente em 1953, encontra-se na região Sudoeste do Estado, grande produtor de pedras. Em 25 de novembro de 1953, Geru foi transformada em cidade através de lei sancionada pelo então governador Arnaldo Garcez, que oficializou a sua denominação histórica: Tomar do Geru. Localizada a uma latitude 11º22'24" sul e a uma longitude 37º50'26" oeste, estando a uma altitude de 170 metros. Os dados mais recentes disponíveis sobre a população de Tomar do Geru são os resultados do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, a população do município é de 12.012 habitantes. O município tem uma forte tradição religiosa. No período da Quaresma, acontece a Lamentação das Almas, uma penitência realizada somente por homens, mas na Sexta-feira Santa, acontece junto com as mulheres. Na Sexta-Feira da Paixão é realizada a procissão dos penitentes, onde os homens fazem autoflagelação. Em setembro acontece a Festa da Padroeira, Nossa Senhora do Socorro.A igreja de Nossa Senhora do Socorro, padroeira de Tomar do Geru, é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A igreja foi erguida em 1688, pelo padre Luiz Mamiani Della Rovere. Na porta existe a inscrição MDCLXXXVIII. A história desse monumento é fascinante, existem segredos que permeiam a Igreja. Ademais, as atividades econômicas principais são agricultura, com grande foco na (laranja) e a pedra. Outrossim, é mister salientar que o município tem forte tradição do carro de boi que é celebrado todos os anos.
Hino Oficial de Tomar Do Geru
És a base que segura com firmeza,
De Sergipe, és Tomar do coração;
Nossa Santa Menininha, és amada,
A mais querida de toda a região.
Da pedra, esculpi tua beleza,
Rio e riacho abraçam tua história;
Nascida no berço do Kiriri,
Nossa gente guarda vida e memória.
Sou geruense, me orgulho, sou daqui,
Por onde eu for, o Geru não sai de mim;
Sou sempre dela, do Tomar sobre as pedras,
Amor eterno que eu levo até o fim.
Seus laranjais adoçam em expansão,
E o gado ouve carreiro e chamador;
Nossa fé está marcada no maxixi,
Dos penitentes guiados no zelador.
Na matriz descansa jazigo eterno,
E nas rezas sobe aos céus, lamentação;
De fé em fé nos becos sob a lua,
Nos lamentos da eterna compaixão.
Sou geruense, me orgulho, sou daqui,
Por onde eu for, o Geru não sai de mim;
Sou sempre dela, do Tomar sobre as pedras,
Amor eterno que eu levo até o fim.
Nossa cultura segue viva em seus dias,
O gravatá foi cenário de uma lenda;
Boqueirão tem o ouro dessa história,
Sabor da fava na casa ou na fazenda.
Povo aguerrido e hospitaleiro,
Escolhido pra viver neste Tomar;
És a terra que abriga boa gente,
Nossa Geru para sempre hei de te amar.
Sou geruense, me orgulho, sou daqui,
Por onde eu for, o Geru não sai de mim;
Sou sempre dela, do Tomar sobre as pedras,
Amor eterno que eu levo até o fim.
Letra e Melodia por Antônia Amorosa